District 9

d9Assisti essa semana o filme District 9, do sul-africano Neill Blomkamp. Produzido por Peter Jackson (que pagou o filme), fui surpreendido por uma ficção científica que explora a condição humana de uma maneira rara no cinema. O final do filme se perde, virando Transformers, mas até lá dá pra perceber cada centímetro do preconceito que vi na prática diária da África do Sul (e que existe aqui no Brasil também) nas relações entre os humanos e os alienígenas, erroneamente traduzidos como camarões.

Erroneamente porque eles são chamados de Prawns, que até pode ser camarão, mas na verdade vem de Parkprawns, uns grilos gigantes bem comuns na África do Sul.

O nível de gore é elevado, os alienígenas em GC são super bem feitos, e a história tem lá uns furos de roteiros. Mas ver aquele favelão que é o distrito 9 do título é lembrar na hora de Dar-es-salaam, Cape Town, São Paulo, Campinas. O site do filme fica aqui, não sei se já está passando no Brasil.

Até!

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Esse tipo de placa eu via o tempo todo na África do Sul, nas estações de trem, entrada de parques, etc:

Aí eu sempre tinha que manter minha AR-15 em casa. Vi no Worse Than Failure. Até!

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Poesia

Achei um poeminha que escrevi na África num backup do meu notebook que foi roubado:

Nas raízes da savana
Incandescente raios
Iluminam a busca que eu
não sabia que ia buscar

Longe do mundo, mas próximo de mim,
encontra no mais rústico
as belezas do cru, do intocado,
do selvagem e bestial

Ainda que não encontre,
Ainda que não ache,
O caminho me leva por lugares
descartados, mas sábios

Apesar da conexão eletrônica estar no ar,
A conexão dos espíritos se torna mais forte.

Até!

Links aleatórios

Alguns links aleatórios para hoje:

Em novidades, o Baiano trouxe o Rock Band para mim dos EUA: pura diversão!! Estão convidados a tocar comigo quando puderem!

Até!

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Bom, lá vamos nós para o último post do ano. A retrospectiva 2007 não é muito emocionante, mas mostra algumas mudanças na minha vida.

Primeiro, o começo do ano trouxe alguma mudança na minha vida profissional, ao mudar meu foco dentro da Padtec. Mas profissionalmente, o ano não foi lá muito frutífero. As minhas empreitadas comerciais aqui na África do Sul não foram lá empolgantes, e meu sabático de seis meses também não colaboraram para nada nessa área. Descobri e me apaixonei por SCRUM, aprendi um pouco de LUA e Ruby, mas no geral nesse campo foi morno. Meu Inglês, por outro lado, está excelente.

Pessoalmente, foi um ano cheio. Tentei uma vida a dois com a Iara em Campinas, não muito bem sucedida, por série de fatores. Mas estamos juntos até hoje, e vi o quanto ela é importante na minha vida. Mesmo assim decidi largar tudo (por um tempo) e passar seis meses de introspecção aqui na África. Aprendi várias coisas, relaxei tudo o que não tinha relaxado nos cinco últimos anos, desde a minha formatura. Fiz alguns amigos novos, poucos. Senti muita saudade dos amigos antigos. Mais importante, senti muita saudade da Iara e da Lana, e da minha vida em Campinas. Da banda, dos amigos, dos colegas, da família.

Esse ano dividi muitos momentos gostosos com meu irmão Davi, aproveitei os momentos que pude dividir com minha mãe. Vi o Kilimanjaro, vi minhas coisas serem roubadas. Fiquei muito sozinho, o que é bom e ruim. Li pacas, comparado com os últimos anos. Pelo que li e aprendi, fiquei mais cético em relação a nossa espécie.

Assim como no Natal, nunca fui muito fã de celebrar um evento arbitrário de calendário. Por outro lado, como gerente de projetos, sei que é importante parar para analisar as “lições aprendidas”. No meio do meu retorno de Saturno, espero de 2008 retomar a vida, e tentar melhorar os meus pontos fracos com que aprendi nesse tempo.

A todos que tiveram um tempinho ou disposição para dar um alô e bater um papinho enquanto estive por aqui, muito obrigado, foi importante. Vejo vocês no Brasil em Janeiro. Amanhã vou para Stellenbosch para o Revellion, mas já estou de volta em Fish Hoek dia 2. Quando eu voltar aqui, em 2010 para a Copa do Mundo, espero ter mais companhia.

Até!

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E acabo de receber meu presente de Natal. Chego em casa, depois de jantar com os vizinhos, para ver que entraram dentro de casa e levaram meu notebook, meus dois iPods, minha maquina fotografica, meu Nintendo DS, minha carteira (meus cartoes), meu flash disk, meu celular, e outras coisas que ainda nao identifiquei. Tambem levaram o micro da minha mae (com o trabalho de duas semanas), a maquina fotografica e celular, e outras coisinhas.

Escrevo do computador do Peter, que estava guardado e nao levaram. Por isso esta sem acento. A policia acabou de ir embora. O mais trevas e saber nao so que estou sem mais nada da minha musica, mas que nas proximas duas semanas nao vou poder tirar fotos, jogar DS ou WoW, ouvir musica, nada. O preju ta na faixa de uns 5mil reais, mais o note (outros cinco). Mega trevas.

Acho que esta mesmo na hora de voltar para o Brasil.