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Bom, lá vamos nós para o último post do ano. A retrospectiva 2007 não é muito emocionante, mas mostra algumas mudanças na minha vida.

Primeiro, o começo do ano trouxe alguma mudança na minha vida profissional, ao mudar meu foco dentro da Padtec. Mas profissionalmente, o ano não foi lá muito frutífero. As minhas empreitadas comerciais aqui na África do Sul não foram lá empolgantes, e meu sabático de seis meses também não colaboraram para nada nessa área. Descobri e me apaixonei por SCRUM, aprendi um pouco de LUA e Ruby, mas no geral nesse campo foi morno. Meu Inglês, por outro lado, está excelente.

Pessoalmente, foi um ano cheio. Tentei uma vida a dois com a Iara em Campinas, não muito bem sucedida, por série de fatores. Mas estamos juntos até hoje, e vi o quanto ela é importante na minha vida. Mesmo assim decidi largar tudo (por um tempo) e passar seis meses de introspecção aqui na África. Aprendi várias coisas, relaxei tudo o que não tinha relaxado nos cinco últimos anos, desde a minha formatura. Fiz alguns amigos novos, poucos. Senti muita saudade dos amigos antigos. Mais importante, senti muita saudade da Iara e da Lana, e da minha vida em Campinas. Da banda, dos amigos, dos colegas, da família.

Esse ano dividi muitos momentos gostosos com meu irmão Davi, aproveitei os momentos que pude dividir com minha mãe. Vi o Kilimanjaro, vi minhas coisas serem roubadas. Fiquei muito sozinho, o que é bom e ruim. Li pacas, comparado com os últimos anos. Pelo que li e aprendi, fiquei mais cético em relação a nossa espécie.

Assim como no Natal, nunca fui muito fã de celebrar um evento arbitrário de calendário. Por outro lado, como gerente de projetos, sei que é importante parar para analisar as “lições aprendidas”. No meio do meu retorno de Saturno, espero de 2008 retomar a vida, e tentar melhorar os meus pontos fracos com que aprendi nesse tempo.

A todos que tiveram um tempinho ou disposição para dar um alô e bater um papinho enquanto estive por aqui, muito obrigado, foi importante. Vejo vocês no Brasil em Janeiro. Amanhã vou para Stellenbosch para o Revellion, mas já estou de volta em Fish Hoek dia 2. Quando eu voltar aqui, em 2010 para a Copa do Mundo, espero ter mais companhia.

Até!

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E acabo de receber meu presente de Natal. Chego em casa, depois de jantar com os vizinhos, para ver que entraram dentro de casa e levaram meu notebook, meus dois iPods, minha maquina fotografica, meu Nintendo DS, minha carteira (meus cartoes), meu flash disk, meu celular, e outras coisas que ainda nao identifiquei. Tambem levaram o micro da minha mae (com o trabalho de duas semanas), a maquina fotografica e celular, e outras coisinhas.

Escrevo do computador do Peter, que estava guardado e nao levaram. Por isso esta sem acento. A policia acabou de ir embora. O mais trevas e saber nao so que estou sem mais nada da minha musica, mas que nas proximas duas semanas nao vou poder tirar fotos, jogar DS ou WoW, ouvir musica, nada. O preju ta na faixa de uns 5mil reais, mais o note (outros cinco). Mega trevas.

Acho que esta mesmo na hora de voltar para o Brasil.

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Aos poucos e fiéis leitores deste blog, meus sinceros fotos de Feliz Natal. Não sou cristão, não dou muita bola para Natal nem nada, mas sinto que essa é uma época do ano que dá para sentir uma vibração de paz circulando por aí. Até aqui do outro lado do Atlântico. E quando eu desejo um Feliz Natal, para mim é o que espero que todos sintam é Paz. Daquela boa, que você sente quando respira fundo e olha para as estrelas.

Até!

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Ah, lar, doce lar… Pelo menos foi assim que me senti depois da viagem de quase de dez horas de Dar-es-Salaam para Cape Town. Fish Hoek, apesar de não ser a minha casa, é o que mais se aproxima disso na face da Terra atualmente: Internet de verdade, meu violão, próximo do shopping e de restaurantes fast-food.

Coloquei algumas fotos de Zanzibar on-line. Essa aqui de baixo sou eu na loja de quiquilharias mil que comentei:

Cape Town está bem cheia de turistas, e cheia de luzes de Natal. Estou confirmado para voltar dia 10 de Janeiro, só preciso ir lá na SAA pagar as taxas de mudanças. Agora é só curtir os últimos dias Africanos, que já estou bem home sick.

Aliás, já já está na hora de restrospectiva 2007, né. Ainda bem que esse blog não tem especial Roberto Carlos. Vou ter que ler uns posts antigos, para ver o que aconteceu e o que não. Por exemplo, nem aprendi a cozinhar, mesmo.

Até!

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Estou aqui no Tembo (Elefante, em kiSwahili) Hotel, em Stonetown, Zanzibar. Essa ilha é muito louca, uma mistura de África com as arábias. A cidade em si não nega o nome, e lembra Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando eles gravaram na Tunísia. Várias pequenas ruas estreitas, com casas de paredes maciças (30-50cm!) e três andares. Cabos de todos os tipos montam um emaranhado que te segue por todos os lados.

Chegamos ontem, de barco. Saímos da Mainland cedíssimo, no barco das sete horas (acordei cinco e meia). Para sair, uma bagunça. Tinha outro barco saindo junto com o nosso, e as filas se desfaziam e eram organizadas novamente. Depois de muito esperar, finalmente nos dirigimos para o barco, o Sea Express. Fomos de primeira classe, que era praticamente a classe Mzungo. Todos os brancos estavam lá. Para ficar totalmente primeira classe, um grupo de dinamarqueses ainda dividiram o seu caviar. Eu, claro, não fiquei comendo ovas de estranhos.

Zanzibar é conhecida pelas especiarias, pimentas, baunilha, gengibre e etc. E tem um status um tanto peculiar na Tanzania. Eles tem até o próprio presidente. Tanto que precisei de meu passaporte, devidamente carimbado, ao entrar na ilha. Outra coisa interessante é ver as heranças do sultanato que vigorou por aqui até a revolução da Tanzania, como o palácio do sultão e a quase completa população islâmica.

Tem muita loja de antigüidades por aqui, onde você pode comprar relógios, bússolas, estátuas,
cadeiras e todo o tipo de tranqueira. Fomos em uma loja imensa, com três andares de bugigangas. Aquele típico lugar onde você acharia um Mogway (aquele bichinho que se transforma nos Gremlins) ou a márcara do Máscara. Tirei até umas fotos.

Ontem fomos tentar jantar num restaurante recomendado por um amigo da mãe, mas olha só o nome: Coco de Mer. Passamos o lugar escatológico (não pelo nome, claro), e comi um camarão fantástico no restaurante da frente. A única coisa que atrapalhou um pouco até agora foram as dores de cabeças, acho que por causa do calor. Mas compramos um analgésico massa na farmácia por 2mil Shilinguis, chamado Bruceta Forte (putz, olha os nomes!). É forte mesmo.

Amanhã voltaremos no barco do meio dia, e hoje o plano é dar uma passadinha nos museus. E voltando para Dar, é preparar a mala para estar de volta na África do Sul.

Até!