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O Anselmo só divide posts em seu Google Reader do blog do Reinaldo Azevedo, que escreve para Veja. Em geral, acho esse cara um reacionário direitista um tanto quanto ranheta, mas li um dos posts que achei bem interessante, que trata de pais e filhos.

Porque, na verdade, concordo com o senhor ranheta lá. As gerações mais novas perderam completamente a noção do respeito. Mesmo a minha geração está perdida. Eu via muito isso na Unicamp, sabe? Jovens que não tem respeito pelos professores, achando que ele/ela estava lá fazendo um favor. Não existe respeito pelos mais velhos, tão ignorados. Pelos trabalhadores mais humildes, quase invisíveis. Cara, fulano joga até papel no chão de uma maneira tão descarada que é um absurdo.

E eu culpo os pais dessa geração, né? Quem mais? E tem como esperar que a próxima geração melhore? Com pais que agem assim? Dá um pouco mais de medo pelo futuro, quando esses caras forem os diretores, senadores e síndicos desse país.

Até!

(PS: Post feito no terminal rodoviário do Tietê!)

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E agora que está chegando o dia da ida, começa a bater um medo. E um tanto de pré-solidão, pra falar a verdade. Hoje choveu e fez frio o dia inteiro, e eu mal saí de casa. Fiquei aqui, alternando World of Warcraft, Nintendo DS e o livro do Harry Potter. A Lana já tem casa nova, e devo levá-la amanhã se parar de chover tanto.

Lembrei que estive em Poços de Caldas, ver meu pai tocando no Viola de Todos os Cantos. Ele não ganhou, mas achei que a música dele foi a melhor na categoria. Ele mandou muito bem. Uma foto minha com o violeiro:


A tendência vai esse blog ficar um pouco mais intimista agora comigo do outro lado do Atlântico. Estou meio que deixando tudo mesmo para trás. Minha namorada, meus amigos, minha família, meu cachorro. Meus livros de RPG, meus jogos, meus CDs (meu iPod vai) e DVDs, meus livros. Putz, minha geladeira e sofá novinhos! 🙂 Levo uma vontade imensa de auto-conhecimento. De descobrir o Anand que eu sou, não que esperam que eu seja. É uma bela prática de desapego, mas já estou só vendo o que vai dar.

Esse final de semana estou indo para Juiz de Fora, em Minhas Gerais, para o aniversário de noventa anos da minha bisavó Nair, minha madrinha, que gosto muito. E vamos reunir um tanto da família da minha mãe, que raramente se encontra assim. Espero tirar umas fotos históricas.

Até!

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Categorized as dia-a-dia

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Me emocionou bastante as cenas dos familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM no jornal nacional, ontem. Principalmente porque lembrei de quando, em 1996, ocorreu o também dramático acidente com o vôo 402, também da TAM, onde perdi meu tio Flávio. Eu estava morando com esse tio e sua família, e o acidente foi bem chocante.

Quatro anos depois, minha tia Rita, viúva de Flávio, publica sua tese de mestrado na saúde pública da USP, mostrando, utilizando-se de metodologia científica, o quanto o controle de vôo, responsáveis pelo tráfego aéreo e o setor de aviação brasileira estavam fadados a crise. Isso em 2000, sete anos atrás.

São essas coisas que me deixam profundamente decepcionados com esse país e seus dirigentes. Por que a crise está em todos os setores. Morrem cerca de 50 mil brasileiros todos os anos, com a violência do nosso país. Isso é um número maior que do Iraque. Quando é que as famílias vão poder parar de chorar por seus entes queridos?

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E fizemos o provável último ensaio da banda Johnny Rocker & the Round Dogs, na república dos Coxa Grossa, ontem. Gravamos alguns pedaços, e sabe como são os fãs, já caiu na rede:

Talvez ainda role uma apresentação, mas eu vou ser o primeiro a avisar! 😀 Até!

Cartola

E eu aqui arrumando as coisas de casa e empacotando, e escuto essa pérola do grande Cartola, que tem tudo a ver com o momento:

Dm                      Bb7M
Deixe-me ir, preciso andar
                   
Vou por aí a procurar
Em7(b5)          Dm  Em7(b5)  A7  Dm
Rir pra não chorar
Dm                      Bb7M
Deixe-me ir, preciso andar
                  
Vou por aí a procurar
Em7(b5)          Dm
Rir pra não chorar 

F#º                      Gm7
Quero assistir ao sol nascer
                         C7
Ver as águas dos rios correr
                      F7M
Ouvir os pássaros cantar
         Em7(b5)       Dm
Eu quero nascer, quero viver
                     Bb7M
Deixe-me ir preciso andar
                    
Vou por aí a procurar
Em7(b5)     Dm
Rir pra não chorar
                       Bb7M
Se alguém por mim perguntar
                     
Diga que eu só vou voltar
Em7(b5)           Dm
Quando eu me encontrar

As cifras vem de brinde para os mais musicais. Outra nota: só no meu playlist, do mundo, vem uma música do Super Mário depois do Cartola. Claro, era shuffle, mas mesmo assim!

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Fala pessoal!

Meu pai Vinicius Araújo está concorrendo com sua moda de viola Pagode do Capataz, pela premiação de voto popular no festival da EPTV. O festifal se chama Viola de todos os Cantos, e vai ter apresentações em Poços de Caldas (14 de Julho), Araraquara, São Carlos e outras.

Votem (e ouçam) o Pagode do Capataz acessando o site http://eptv.globo.com/viola/

Até!