Um mês de trabalho novo, em São Francisco

E fiz já um mês de Google, e estou na California mandando bala em treinamentos, conhecendo pessoas e mergulhando de cabeça nas tecnologias de busca, imagens, vídeo, e tudo mais que inventam aqui em Mountain View. Ainda tenho uma semana por aqui, mas aproveitei o final de semana para pagar de turista em São Francisco. Primeiro, fui até a Treasure Island, uma ilha artificial construída no meio da Bay Bridge. Dei uma passeada por lá, e depois fui para um parque próximo da Golden Bay Bridge. Dei umas voltas, e resolvi atravessar a ponte à pé. Foi uma boa idéia levar um agasalho, é o maior vento. Ir e voltar é uma boa caminhada!

Morar em Sampa tem sido bacana, e a viagem uma bela experiência. É uma pena que não estou conseguindo mais tempo para atualizar o Rolando 20, mas acho que quando a coisa se estabilizar, vou conseguir arrumar um tempinho. Só que comecei a estudar espanhol e jogar WoW, então vou precisar de uma bela organização.

Até!

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Meu emprego novo

Bom, agora que já estou arrumado por aqui, posso contar um pouco sobre meu emprego novo. Estou me juntando ao PSO, o Partner Solutions Organization (Grupo de Solução aos Parceiros, em minha tradução) do Google Brasil, aqui em São Paulo, e começo na segunda. Estou super animado, e me parece que vai ser um trabalho bem legal, com bastante coisa pra aprender, juntando várias coisas que eu gosto: tecnologia, Internet, e bolar soluções, seja junto ao cliente, ou junto à engenharia. O PSO é um time global, e as pessoas tem backgrounds super diversos, então acho que vai ser uma experiência bacana com as pessoas também.

Vocês podem ver um vídeo que explica bem o que faz o PSO, mas está em Inglês (assim como será quase o meu dia-a-dia). Também achei no You Tube vídeos com outros Googlers que fazem a mesma coisa que eu ao redor do mundo: o Alberto, em Londres, Gurgaon, na Índia, Vivian, na Califórnia, EUA, e o Brian, em Sydney. Os vídeos estão todos em Inglês também. Segue abaixo outro vídeo institucional:

Estou começando a explorar minhas alternativas de transporte pra lá. Fui de ônibus hoje cedo, no horário onde eu iria todo dia, e demorei 27 minutos, de porta a porta. Voltei à pé, e demorei 40 minutos, também de porta à porta. Acho que ir de ônibus e voltar andando parece ser a melhor opção, mas vou tentar ir de carro amanhã pra ter idéia de comparação.

Até!

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Virado à Paulista

E estou de volta à São Paulo. Agora já temos Internet e cama aqui em casa, e temos, portanto, um lar. O curioso é que eu nasci em São Paulo, mas nunca morei de fato na cidade. Tá bom, morei durante o segundo semestre de 1996, mas foi a época do cursinho, e não dá pra dizer que eu vivi nessa época. E agora estou de volta pra ficar por um bom tempo, pelo menos esse é o plano.

E por mais que eu tenha vindo pra cá quase todo final de semana dos últimos oito anos, ainda me surpreendo com a bagunça e o monte de gente. E por monte de gente quero dizer todo mundo. Do mundo. É aquela coisa de olhar pela janela e ver um mar de prédios até o horizonte. Não é em qualquer lugar do mundo que se vê isso. No meu caso, vejo também o prédio da Abril, aqui do oitavo andar.

Outra coisa é que me sinto meio jeca. Treze anos em Campinas foram o suficiente para criar em mim o mindset do interior, ainda mais vivendo o dia a dia de Barão Geraldo. E estou aqui, entre o Largo da Batata e a Faria Lima, vendo desde os mais pobres e vendedores de ervas miraculosas até o helicópteros pousando incessantemente no topo dos prédios cheios de engravatados.

Nosso prédio fica do lado de um restaurante japonês super bom. É caro, mas muito mais gostoso do outro que eu ia em Campinas. O ruim é que de noite às vezes sobe uns cheiros de peixe frito aqui em casa! 🙂 As pessoas do condomínio são super simpáticas, os porteiros também. O ap já está ficando com a nossa cara, mas ainda precisa de cortinas e mesa na sala para podermos receber visitas. E pratos, só temos dois!

Hoje vou fazer o exame médico admissional do novo emprego, e depois ir assinar o contrato. Começo uma nova fase, junto com a Iara, minha noiva. Parece que vai ser massa.

Até!

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Dez anos atrás

Revirando a bagunça na arrumação da mudança, achei as fotos velhas. E com elas, o flyer da Copenagri, festa que organizei quando era do Centro Acadêmico da Computação, o CACo, junto com a Atlética e os cursos de Pedagogia e Engenharia Agrícola. Eu gostei pacas dessa festa, que contou com apresentação histórica da banda Dom Brás (na época, ainda Praça Pública), que até tocou parabéns para mim. Isso foi em 2000, dez anos atrás, e antes de ter começado o blog.

Eu guardei o Flyer porque atrás deles tenho mensagens de amigos queridos da época, daqueles que ficam pra sempre mesmo. E porque é lembrança de um dos dias mais bacanas da minha vida. O melhor de tudo é saber que se naquela época eu imaginasse que minha vida estaria do jeito que está, eu ficaria bem satisfeito. Bom, né?

Até!

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Tempos de mudança

E depois de oito anos e meio, irei deixar a Padtec, empresa que me empregou ainda no final do meu curso de graduação, onde fui:

  • Técnico em eletrônica
  • Desenvolvedor
  • Gerente de Desenvolvimento
  • Engenheiro de Sistemas
  • Gerente de Projetos

E aprendendo muita coisa sobre telecomunicações, redes ópticas, transmissão, comutação, projetos, pessoas, software, hardware, peopleware… estou de mudança para São Paulo, onde entrei num novo desafio, que contarei com detalhes por aqui mais tarde. Vou morar junto com a Iara, e mudar bastante o dia-a-dia. Vou ficar mais perto de uns amigos, mas mais longe de outros. As runas que o André leu no ano novo foram fortes e verdadeiras, heim?

Parte de mim ficou triste ao se despedir dos colegas, eles acabam virando sua família. Oito horas todo dia junto é mais tempo que eu passava com colegas de faculdade, por exemplo. Escrevi essa carta de despedida, que acho que retrata bem meu sentimento (editei uns pedaços):

Olá colegas queridos da Padtec,

Desculpe o breve incômodo nas caixas de mensagens de vocês, mas faço questão de me despedir de cada um. Estou me desligando da Padtec, depois de 8 anos e meio de muito trabalho, diversão, pontos altos e baixos, mas com o mais importante: a sensação de realmente estar fazendo a diferença. E isso aconteceu por conta de todos que também se apaixonaram por essa causa tão rara no nosso país de contribuir para o desenvolvimento da tecnologia nacional com inventividade, qualidade, e muito suor.

Deixo a empresa com o maior orgulho de ter sido parte do crescimento dessa empresa, porque crescemos juntos. Quando entrei, era um jovem de 23 anos, recém formado, aprendendo o que é essa tal de rede óptica. Saio um homem de 31 anos, especialista em Gerencia de Projetos, capaz de explicar todo o nosso portfólio de produtos, desenvolver sistemas sofisticados, falar Libras e ainda entender como é que os átomos de érbio levam nossa Internet tão longe. Crescemos juntos numa parceria fantástica, e agora ambos poderemos caminhar separados.

[Agradecimentos pessoais]

[Novo trabalho]. Mas parte de mim se entristece ao deixar os amigos, colegas e frutos do trabalho que deixo por aqui. Agradeço profundamente a todos pelo convívio e o bom humor nas horas difíceis. Parabenizo todos pelas grandes conquistas atuais e futuras que certamente virão. Estarei aqui até dia 1º, deixo também meu e-mail pessoal.

Sinceramente,

Daniel Salles de Araújo
anand@anand.com.br

E que venham os novos desafios!

PS: foi meu aniversário de 31 anos na última quarta, mas não fiz nenhuma comemoração em especial. Ainda não foi dessa vez que ganhei uma festa surpresa…

Avatar

Segunda feira fui finalmente assistir com a Iara o Avatar, em 3D IMAX. Achei simplesmente foda. A história, simplinha, mas com uma mensagem forte e atual. Os atores, em geral fracos, com uma notável exceção da Zöe Saldanha. Mas o visual… é simplesmente indiscritível. Quando saí do cinema, parecia ter mesmo voltado de Pandora. O filme vale a pena, mesmo em 2D, pelo visual e pelos melhores movimentos e expressões de criaturas feitas em CG já criadas para o cinema. Afinal, os caras não juntaram WETA e ILM, as maiores do ramo, à toa.

A Iara, coitada, passou mal. Mas chorou litros e gostou do filme, mesmo assim. Eu recomendo, e acho filmão. Até hoje não teve um filme do James Cameron que eu não gostei (mesmo Piranhas 2 é um clássico do trash).

Até!

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