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E hoje assisti ao polêmico Tropa de Elite. Na minha opinião, longe de ser um Cidade de Deus, mas dá para entender porque foi um fenômeno instantâneo no Brasil. Num país de completa impunidade (para os “mocinhos” e “bandidos”), ver alguma justiça, mesmo brutalizada e cega, dá uma sensação que não existe no dia-a-dia. Tinham que fazer um filme dum justiceiro que fosse matando deputados, senadores, empresários, servidores públicos e outras categorias das corrompidas em nosso país. Mesmo também sendo completamente fascista, também daria esse “gostinho”.

Eu não tenho a solução para o fim desse ciclo de violência do tráfico, mas também me identifico com o coro que quer dizer perdeu, preibói. Apesar de ser favorável à completa descriminalização da maconha (e já ter fumado uns beques aqui e ali na vida), nunca comprei bagulho. Nunca coloquei grana nesse círculo, mas conheço gente que coloca. Neguinho que pode viver sem, se quiser, mas compra porque quer curtir o barato, igual a legião de jovens que se entopem de álcool todos os dias em qualquer balada. Eu acho que nego que quer fumar um, ou encher a cara, que faça em casa, que plante sua erva, ou saiba de onde vem, pelo menos. Senão, tá financiando o tráfico.

Enfim, é um lance controverso, e dá pra entender o apelo. Como efeito colateral do filme, agora posso entender todas as referências do filme que vieram nos SPAMs por e-mail e na (sub-)cultura da Internet. Eu tava quase pedindo pra sair.

Até!

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By Anand

Engenheiro, Baterista, RPGista e nerd de carteirinha.

4 comments

  1. Maconha orgânica, uai. Se seu vizinho planta, tá valendo. Se seu vizinho sobe o morro, aí é fria. Na dúvida, plante a sua moita.

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