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Estou aqui no Tembo (Elefante, em kiSwahili) Hotel, em Stonetown, Zanzibar. Essa ilha é muito louca, uma mistura de África com as arábias. A cidade em si não nega o nome, e lembra Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, quando eles gravaram na Tunísia. Várias pequenas ruas estreitas, com casas de paredes maciças (30-50cm!) e três andares. Cabos de todos os tipos montam um emaranhado que te segue por todos os lados.

Chegamos ontem, de barco. Saímos da Mainland cedíssimo, no barco das sete horas (acordei cinco e meia). Para sair, uma bagunça. Tinha outro barco saindo junto com o nosso, e as filas se desfaziam e eram organizadas novamente. Depois de muito esperar, finalmente nos dirigimos para o barco, o Sea Express. Fomos de primeira classe, que era praticamente a classe Mzungo. Todos os brancos estavam lá. Para ficar totalmente primeira classe, um grupo de dinamarqueses ainda dividiram o seu caviar. Eu, claro, não fiquei comendo ovas de estranhos.

Zanzibar é conhecida pelas especiarias, pimentas, baunilha, gengibre e etc. E tem um status um tanto peculiar na Tanzania. Eles tem até o próprio presidente. Tanto que precisei de meu passaporte, devidamente carimbado, ao entrar na ilha. Outra coisa interessante é ver as heranças do sultanato que vigorou por aqui até a revolução da Tanzania, como o palácio do sultão e a quase completa população islâmica.

Tem muita loja de antigüidades por aqui, onde você pode comprar relógios, bússolas, estátuas,
cadeiras e todo o tipo de tranqueira. Fomos em uma loja imensa, com três andares de bugigangas. Aquele típico lugar onde você acharia um Mogway (aquele bichinho que se transforma nos Gremlins) ou a márcara do Máscara. Tirei até umas fotos.

Ontem fomos tentar jantar num restaurante recomendado por um amigo da mãe, mas olha só o nome: Coco de Mer. Passamos o lugar escatológico (não pelo nome, claro), e comi um camarão fantástico no restaurante da frente. A única coisa que atrapalhou um pouco até agora foram as dores de cabeças, acho que por causa do calor. Mas compramos um analgésico massa na farmácia por 2mil Shilinguis, chamado Bruceta Forte (putz, olha os nomes!). É forte mesmo.

Amanhã voltaremos no barco do meio dia, e hoje o plano é dar uma passadinha nos museus. E voltando para Dar, é preparar a mala para estar de volta na África do Sul.

Até!

By Anand

Engenheiro, Baterista, RPGista e nerd de carteirinha.